A passagem do ciclone 'Xynthia' por Portugal deixou marcas.

Muitas ocorrências de mau tempo no distrito de Leiria, mas sem vítimas.
O vento forte que fez ontem no distrito de Leiria causou alguns estragos, mas sem provocar vítimas ou danos avultados, disse o comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) à Lusa
“Até às 19:00, registaram-se 173 quedas de árvore, 33 quedas de estruturas, dez quedas de postes e seis deslizamentos” de terras, enumerou José Manuel Moura.
O responsável referiu ainda que as estradas EN 109, na zona de Marrazes, Leiria, e IC2, junto a Meirinhas, Pombal, chegaram a estar cortadas devido à queda de árvores.
Contudo, “não há vítimas a lamentar, nem danos avultados”, salientou.
Uma das estruturas que foi afectada pelo vento foi o telhado do Centro de Saúde de Marrazes, em Leiria. A chapa dobrou, danificando uma proteção do telhado e obrigando os responsáveis à colocação de plásticos para proteger o material dos consultórios da chuva .
Durante o dia, José Manuel Moura tinha revelado que uma esplanada em Vieira de Leiria também foi derrubada pelo vento, uma árvore caiu em cima de um restaurante em Peniche e outra em cima de uma residência em Barreiros, Leiria, que obrigou à retirada de um casal de idosos, como “medida preventiva”.
Nos concelhos de Leiria e Marinha Grande, algumas localidades continuavam sem energia eléctrica ao principio da noite.

No concelho de Pombal, hoje dia 28, a freguesia de Almagreira continua sem energia eléctrica.

Leiria – Maiores concelhos do distrito
Desemprego aumenta oito por cento
O desemprego nos concelhos de Pombal e Leiria registou aumentos entre sete e oito por cento no último trimestre de 2009. Foi aqui que se perderam mais postos de trabalho.Sendo os dois concelhos mais populosos do distrito, Pombal e Leiria foram também as maiores vítimas da perda de postos de trabalho entre Outubro de 2009 e Janeiro de 2010, de acordo com as últimas estatísticas do Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP).Com mais 392 desempregados, a cidade do Lis atingiu os 4.788 desempregados, enquanto Pombal acumula 1.728 registos, mais 123 do que em Outubro último. São as maiores subidas, embora as cidades do Oeste (Marinha Grande, Alcobaça e Caldas da Rainha) tenham, mesmo assim, mais desemprego que Pombal.Para além dos dados oficiais, o fenómeno envolve contornos mais dramáticos se forem contabilizadas as situações de trabalho precário e salários em atraso. Ontem, em conferência de imprensa, José Fernando Sousa, coordenador da União dos Sindicatos de Leiria (USL), afecta à CGTP-IN, estimou que existam “cerca de 30 mil desempregados”, mais 30 por cento do que foi divulgado pelo IEFP. O comércio, a construção civil e a cerâmica são os sectores mais afectados, especialmente porque é também nesta área que laboram as principais empresas que não conseguem pagar salários a tempo e horas. De acordo com o dirigente sindical há vários casos em que “os trabalhadores sentem-se inseguros e têm medo de perder o emprego, pelo que não reclamam a falta de salários”.Perante este quadro e no âmbito da jornada de luta da CGTP-IN, decorreram ontem protestos em diversos pontos do distrito, onde também foi criticada a falta de fiscalização, que permite que os empregados trabalhem “sem condições de higiene e segurança”.

Apresentação de cumprimentos aos Presidentes de Junta de Freguesia

O Governador Civil de Leiria, Paiva de Carvalho, recebeu dia 22 de Fevereiro, em sessão de apresentação de cumprimentos, os Presidentes de Junta de Freguesia dos concelhos de Leiria, Pombal, Pedrogão Grande, Marinha Grande, Castanheira de Pêra, Ansião e Figueiró dos Vinhos.

Durante a cerimónia, que decorreu no Salão Nobre do Governo Civil de Leiria, Paiva de Carvalho expressou votos de felicidades e sucesso aos autarcas presentes, no exercício das funções autárquicas para as quais foram eleitos. O Governador manifestou ainda o seu empenho, e do Governo Civil, em colaborar com as Assembleias de Freguesia no sentido de ajudar à resolução dos mais variados problemas com que estas diariamente se confrontam, e à melhoria da qualidade de vida das populações, salientando que "O Governo Civil de Leiria tem sempre a porta aberta a todos os autarcas e cidadãos".

Oikos alerta para "eucaliptização galopante" no distrito.

A Oikos está preocupada com a "eucaliptização galopante" no distrito, traduzida em "danos irreversíveis para o solo".Em 2009, a Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria elaborou um estudo junto das Câmaras Municipais, com vista a apurar a percentagem de eucaliptos plantados em cada concelho. Os dados recolhidos deixaram a Oikos preocupada. "A escolha do eucalipto é muito preocupante nos diversos concelhos do distrito", disse ao Diário de Leiria Nuno Carvalho, presidente da Oikos. À margem do aniversário dos 20 anos da associação, que decorreu segunda-feira, em Leiria, Nuno Carvalho explicou que, "em alguns casos, já existe mais de 50 por cento" de zonas eucaliptais, quando "a lei só permite 28 por cento". "Já temos concelhos com 50 por cento, numa situação completamente à margem da lei, e mesmo concelhos que não sabem quanto é que têm", disse.Segundo aquele responsável, de todas as Câmaras Municipais inquiridas, "cerca de metade não tinha dados sobre a sua floresta" e "alguns só tinha dados muito recentes", o que impossibilitava uma análise à evolução dos últimos 10 anos. Por outro lado, "aqueles que responderam a tudo, mostraram percentagens preocupantes de eucaliptos".Plantações clandestinas e falta de controlo por parte das autarquias são os factores apontados por Nuno Carvalho para explicar a "eucaliptização galopante" no distrito. "As câmaras não deram a atenção devida ao problema mas, mais preocupante do que a quantidade de eucaliptos é o modo como são plantados", alertou o ambientalista.Processo de lavra profunda é "nefasto"De acordo com o presidente da Oikos, os eucaliptos "são plantados pelo processo de lavra profunda, que é ainda mais nefasto que o próprio eucalipto em si"."O processo de lavra profunda é o revolvimento do solo a grande profundidade, que traz danos irreversíveis", porque os eucaliptos "não são plantados à cavadela, ou seja, de forma superficial, são através de lavras profundas, com práticas proibidas por lei e isso é desastroso", explicou.Plantação de eucaliptos provoca "perda de diversidade biológica" Mário Oliveira, da Oikos, mostra-se igualmente preocupado com a "perda de diversidade biológica" na plantação de eucaliptos. "Temos eucalipto e pouca mata", disse ao Diário de Leiria, à margem da cerimónia dos 20 anos da Oikos, explicando que "quando se perde o campo vegetal, quando chove, a água cai com maior intensidade sobre o solo, que está nu, provocando a sua erosão".Mário Oliveira lamentou, por isso, a aposta no eucalipto para a reflorestação, que acontece, porque "quem refloresta é o proprietário privado, que nem sempre obedece à lei", num cenário em que as câmaras "nem sempre fazem cumprir a legislação"."Depois, há mercado para o eucalipto. E o eucalipto tem um ciclo de vida muito rápido, ao contrário de outras espécies. O que acontece, é que a maior parte das pessoas pensa no seu rendimento imediato", salientou o ambientalista. A preocupação de Mário Oliveira prende-se ainda com as zonas ardidas, onde existia pinheiro e onde "as pessoas estão a optar por eucalipto", apesar de reconhecer que "algumas já perceberam o que fizeram e estão a regredir".Manifesta-se ainda apreensivo com o futuro dos pinhais, devido à doença do nemátodo: "se houver mortandade do pinheiro por via do nemátodo, não se vão plantar mais, por isso, vamos ver o que vai acontecer em termos de reflorestação", disse, esperando "sinceramente que não seja eucalipto".

Comentário: Olhem para a nossa região, estamos no meio de eucaliptais. Coitadas das próximas gerações que vão sofrer tanto ...

Os culpados são estes loucos proprietários que só pensam no dinheiro e das Câmaras Municipais que nunca lutaram contra esta praga ! Bandidos!!! Assassinos!!!

BAILE DE CARNAVAL COM O TRIO "TECLA 12"

DIA 15 DE FEVEREIRO - 22:00H

CONCURSO DE MÁSCARAS

SALÃO DA CARTARIA