quarta-feira, 5 de maio de 2010


Cinco pólos de ensino inaugurados em Julho


Narciso Mota, presidente da Câmara Municipal de Pombal, eleito pelo PSD há 17 anos, não hesita em lançar para trás das costas quaisquer divergências partidárias e faz questão de convidar o primeiro-ministro José Sócrates para inaugurar, no Verão, os cinco centros escolares que deverão estar concluídos nessa altura. Fonte Nova, Vieirinhos, Abiul, Albergaria dos Doze e Redinha são as localidades que beneficiam dos primeiros complexos educativos do 1.º Ciclo construídos no concelho. Representam uma concentração de meios humanos e recursos tecnológicos que resultam do encerramento de várias antigas e dispersas “escolas primárias” que foram encerradas por número insuficiente de alunos.Atendendo a que a maioria do investimento nestes pólos escolares foi obtido através do Mais Centro, Programa Operacional do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a autarquia está reconhecida pelo facto deste instrumento financeiro ter permitido uma rápida e extensa requalificação do parque escolar do concelho ao nível do 1.º Ciclo.Já na próxima segunda-feira, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), Alfredo Marques, desloca-se à nova escola da Fonte Nova – ainda na área urbana da sede do concelho – para testemunhar o fim das obras. Foi um investimento de 913.580 euros, com comparticipação comunitária que ascendeu a 639.506 euros. Ontem ainda estavam a decorrer obras de reordenamento do espaço envolvente, tal como a reportagem constatou.Narciso Mota acredita que, tal como neste caso, “as restantes obras também estarão concluídas em Julho”, ocasião que será aproveitada para fazer coincidir a inauguração oficial de todas as escolas com as festas tradicionais do Bodo. Embora seja habitualmente crítico em relação à política do actual Governo socialista, o presidente da autarquia social-democrata considera que a dimensão da obra realizada justifica a presença do chefe do Governo, “até para lhe dar força para chegar ao fim do mandato”. Ironias à parte, Narciso Mota acrescentou que, perante a situação económica e financeira do país, “impõe-se uma convergência de esforços como nunca antes foi necesssária”, justificando assim o sinal de aproximação que tem sido dado ao nível das cúpulas dos dois partidos maioritários.

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