VII
Victor Leitão continua a ser ouvido hoje pelo Tribunal de Pombal
O funcionário da Câmara de Pombal suspeito de ter desviado, pelo menos, meio milhão de euros de uma conta bancária da autarquia, regressa hoje (terça-feira, 20 de Julho) ao Tribunal de Pombal para continuar a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal.
Victor Leitão foi detido ontem de manhã numa instituição bancária de Leiria, juntamente com uma mulher, de nacionalidade brasileira, na posse de uma determinada quantia em dinheiro.
Segundo o director da Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ), Rui Almeida, o homem foi detido por haver suspeita de que poderia ocultar ou alterar provas importantes para o processo. Durante a investigação a PJ detectou que o funcionário “iniciou movimentações suspeitas” pelo que procedeu à sua detenção, acrescenta.
Victor Leitão e a mulher detida chegaram ao Tribunal de Pombal por cerca das 17 horas na companhia de inspectores da PJ. Ali permaneceram até cerca da meia-noite, bem como o seu advogado de defesa, António Gaspar dos Santos, para serem transportados às instalações da PJ de Coimbra. Deverá regressar ao Tribunal, hoje, por cerca das 9:30 horas.
O caso foi detectado por cerca das 20 horas de sexta-feira, tendo o Município de Pombal apresentado, de imediato, uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária. No sábado à tarde foi realizada uma reunião de urgência nos Paços do Concelho e o executivo municipal deliberou instaurar um processo disciplinar ao funcionário, suspendo de imediato as suas funções e proibindo-o de entrar em instalações municipais.
Victor Leitão, funcionário nos serviços de contabilidade da autarquia há 33 anos assumiu o desvio de, pelo menos, 500 mil euros, tendo sido ouvido pela PJ na manhã de sábado, saindo com o estatuto de Termo de Identidade e Residência.
“Fui enrolado por indivíduos que me iludiram com situações estranhas”
Nesse mesmo dia, ao início da noite, justificou o alegado desfalque, em declarações à rádio Cardal FM, com investimentos em empreendimentos turísticos no Brasil.
“Fui enrolado por indivíduos, que me iludiram com situações estranhas de empreendimentos turísticos no Brasil. Fui iludido, convencido que iria buscar algum dinheiro. Levaram-me a fazer esta loucura”, afirmou à rádio.
Vítor Leitão garantiu não foi obrigado a nada, mas “incentivado”, e disse desconhecer a quantia exacta do alegado desvio. “Não sei bem ao certo mas deverá rondar os 500 mil euros”, disse.
O homem justificou a medida de coação de termo e identidade e residência com o fato de ter “ajudado na parte da investigação” e por lhe ter dado “dados que eles não sabiam”.
“O que me vai na alma, é tristeza, é ansiedade, é nervosismo, é vontade de sei lá o quê. Mas não vou fazer nada disso, porque gosto muito da minha família e vou tentar salvaguardar a minha posição, já contratei um advogado e vou ver se consigo resolver esta situação de repor esse dinheiro a curto prazo”, relatou à Cardal FM.
O homem explicou ainda que conseguiu fazer as transferências porque tinha o cartão matriz do sistema, pois estava “autorizado a utilizar as contas de todos os bancos da câmara”, mas garantiu não ter mexido em mais nenhuma conta bancária. “Estou lá há 33 anos, só desta vez é que mexi, pois estava a ver se segurava mais algum dinheiro para a reforma, que pedi há pouco”.
O funcionário, que é sócio do estabelecimento de diversão nocturna “Mirage Club”, em Alfeizerão, terá feito diversas transferências da conta do Município para as suas contas particulares, pelo menos desde Dezembro do ano passado. Em algumas ocasiões terá efectuado depósitos de verbas na conta municipal.
Entretanto, ontem à tarde o Município tornou público que participou formalmente os factos conhecidos ao Banco de Portugal, Inspecção Geral de Finanças, Inspecção Geral da Administração Local e Entidades Bancárias.
“Comunica, também, que foi nomeado o instrutor do processo disciplinar anteriormente anunciado e que se constituiu assistente do processo crime contra o funcionário em questão”, refere o comunicado assinado pelo presidente da autarquia, Narciso Mota.
O funcionário da Câmara de Pombal suspeito de ter desviado, pelo menos, meio milhão de euros de uma conta bancária da autarquia, regressa hoje (terça-feira, 20 de Julho) ao Tribunal de Pombal para continuar a ser ouvido pelo juiz de instrução criminal.
Victor Leitão foi detido ontem de manhã numa instituição bancária de Leiria, juntamente com uma mulher, de nacionalidade brasileira, na posse de uma determinada quantia em dinheiro.
Segundo o director da Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ), Rui Almeida, o homem foi detido por haver suspeita de que poderia ocultar ou alterar provas importantes para o processo. Durante a investigação a PJ detectou que o funcionário “iniciou movimentações suspeitas” pelo que procedeu à sua detenção, acrescenta.
Victor Leitão e a mulher detida chegaram ao Tribunal de Pombal por cerca das 17 horas na companhia de inspectores da PJ. Ali permaneceram até cerca da meia-noite, bem como o seu advogado de defesa, António Gaspar dos Santos, para serem transportados às instalações da PJ de Coimbra. Deverá regressar ao Tribunal, hoje, por cerca das 9:30 horas.
O caso foi detectado por cerca das 20 horas de sexta-feira, tendo o Município de Pombal apresentado, de imediato, uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária. No sábado à tarde foi realizada uma reunião de urgência nos Paços do Concelho e o executivo municipal deliberou instaurar um processo disciplinar ao funcionário, suspendo de imediato as suas funções e proibindo-o de entrar em instalações municipais.
Victor Leitão, funcionário nos serviços de contabilidade da autarquia há 33 anos assumiu o desvio de, pelo menos, 500 mil euros, tendo sido ouvido pela PJ na manhã de sábado, saindo com o estatuto de Termo de Identidade e Residência.
“Fui enrolado por indivíduos que me iludiram com situações estranhas”
Nesse mesmo dia, ao início da noite, justificou o alegado desfalque, em declarações à rádio Cardal FM, com investimentos em empreendimentos turísticos no Brasil.
“Fui enrolado por indivíduos, que me iludiram com situações estranhas de empreendimentos turísticos no Brasil. Fui iludido, convencido que iria buscar algum dinheiro. Levaram-me a fazer esta loucura”, afirmou à rádio.
Vítor Leitão garantiu não foi obrigado a nada, mas “incentivado”, e disse desconhecer a quantia exacta do alegado desvio. “Não sei bem ao certo mas deverá rondar os 500 mil euros”, disse.
O homem justificou a medida de coação de termo e identidade e residência com o fato de ter “ajudado na parte da investigação” e por lhe ter dado “dados que eles não sabiam”.
“O que me vai na alma, é tristeza, é ansiedade, é nervosismo, é vontade de sei lá o quê. Mas não vou fazer nada disso, porque gosto muito da minha família e vou tentar salvaguardar a minha posição, já contratei um advogado e vou ver se consigo resolver esta situação de repor esse dinheiro a curto prazo”, relatou à Cardal FM.
O homem explicou ainda que conseguiu fazer as transferências porque tinha o cartão matriz do sistema, pois estava “autorizado a utilizar as contas de todos os bancos da câmara”, mas garantiu não ter mexido em mais nenhuma conta bancária. “Estou lá há 33 anos, só desta vez é que mexi, pois estava a ver se segurava mais algum dinheiro para a reforma, que pedi há pouco”.
O funcionário, que é sócio do estabelecimento de diversão nocturna “Mirage Club”, em Alfeizerão, terá feito diversas transferências da conta do Município para as suas contas particulares, pelo menos desde Dezembro do ano passado. Em algumas ocasiões terá efectuado depósitos de verbas na conta municipal.
Entretanto, ontem à tarde o Município tornou público que participou formalmente os factos conhecidos ao Banco de Portugal, Inspecção Geral de Finanças, Inspecção Geral da Administração Local e Entidades Bancárias.
“Comunica, também, que foi nomeado o instrutor do processo disciplinar anteriormente anunciado e que se constituiu assistente do processo crime contra o funcionário em questão”, refere o comunicado assinado pelo presidente da autarquia, Narciso Mota.
Depois de ouvido toda a manhã e início da tarde de hoje, o principal suspeito do desfalque fica a aguardar julgamamento em prisão preventiva.A rapariga brasileira (que o trasnportou para Leiria ontem e que foi igualmente detida pela PJ), está em liberdade, com termo de identidade e residência.
Vitor Leitão foi detido ontem, em Leiria, à porta de uma instituição bancária, numa altura em que se encontrava já com termo de identidade e residência, na sequência da denúncia feita pela autarquia de Pombal à Polícia Judiciária. O autor confesso do desfalque estava na altura acompnhado de uma mulher, de nacionalidade brasileira, funcionária de uma colectividade local, de cujos orgãos sociais Vitor Leitão fazia parte.
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