O presidente da câmara de Pombal anunciou, esta segunda-feira (25), a decisão de suspender o pagamento do salário a um funcionário por este “não ter trabalhado um único dia para a autarquia nos últimos oito anos”.
Narciso Mota alega, em comunicado, que foram pagos desde 2003 mais de 94.000 euros ao trabalhador, além do montante relativo à comparticipação para a Caixa Geral de Aposentações, “sem que tivesse sido realizada qualquer contraprestação laboral”.
O funcionário da autarquia, Ângelo Monforte, é dirigente nacional e coordenador no distrito de Leiria do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP).
“Os outros membros da direção, que exercem funções noutros organismos, não utilizam os quatro dias a que têm direito para a sua atividade sindical e a lei permite que eu utilize esses créditos”, explicou o funcionário Ângelo Monforte à Lusa.
Para o presidente da autarquia, esse é o problema: “o sindicato tem invocado a utilização de créditos de trabalhadores pertencentes a outras entidades da administração pública para solicitar a dispensa do trabalhador Ângelo Monforte, todos os meses e de forma permanente desde o ano 2003”, pode ler-se no comunicado assinado por Narciso Mota.
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