Câmara de Pombal demite funcionário acusado de desviar mais de 520 mil euros
A Câmara Municipal de Pombal aprovou, por unanimidade, aplicar a pena única de demissão ao funcionário da tesouraria que terá desviado mais de 520 mil euros de uma conta bancária do Município.
A deliberação surge após ter ficado concluído o respectivo processo disciplinar, instaurado de imediato quando a situação foi detectada, em meados de Julho deste ano.
O executivo, liderado pelo social-democrata Narciso Mota, deliberou, ainda, intimidar o referido funcionário, que se encontra em prisão preventiva, a devolver a quantia que suprimiu ao Município, num total superior a 526 mil euros.
Entretanto, a Câmara irá remeter o respectivo processo disciplinar ao Ministério Público, à Inspecção Geral das Autarquias Locais e ao presidente da Assembleia Municipal de Pombal.
O caso remonta a 16 de Julho de 2009, quando por cerca das 20 horas, foi detectado o desvio continuado de verbas de uma conta bancária do Município, tendo a autarquia apresentado, de imediato, uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária. No dia seguinte (sábado) o executivo reuniu, extraordinariamente, e deliberou instaurar um processo disciplinar ao funcionário, que entretanto já tinha confessado os factos. Victor Leitão, que trabalhava no Município há 33 anos, ficou suspenso das suas funções e proibido de entrar em instalações municipais.
Nesse mesmo dia, em declarações à rádio Cardal, o indivíduo justificou o desfalque com investimentos em empreendimentos turísticos no Brasil.
«Fui enrolado por indivíduos, que me iludiram com situações estranhas de empreendimentos turísticos no Brasil. Fui iludido, convencido que iria bucar algum dinheiro. Levaram-me a fazer esta loucura», afirmou à rádio.
Explicou, ainda, que conseguiu fazer as transferências bancárias porque tinha o cartão matriz do sistema, pois «estava autorizado a utilizar as contas de todos os bancos da Câmara».
Victor Leitão, que era sócio do estabelecimento de diversão nocturna «Mirage Club», em Alfeizerão, terá feito diversas transferências da conta do Município, sedeada no BPI, para as suas contas particulares, pelo menos desde Dezembro de 2009. Tendo, por outro lado, efectuado alguns depósitos na mesma conta, para que o banco pudesse cobrar prestações de empréstimos que o Município detém junto daquela instituição bancária.
O caso continua a ser investigado pelas autoridades judiciais, para além da inspecção entretanto realizada ao Município por parte da Inspecção Geral das Autarquias Locais.
A Câmara Municipal de Pombal aprovou, por unanimidade, aplicar a pena única de demissão ao funcionário da tesouraria que terá desviado mais de 520 mil euros de uma conta bancária do Município.
A deliberação surge após ter ficado concluído o respectivo processo disciplinar, instaurado de imediato quando a situação foi detectada, em meados de Julho deste ano.
O executivo, liderado pelo social-democrata Narciso Mota, deliberou, ainda, intimidar o referido funcionário, que se encontra em prisão preventiva, a devolver a quantia que suprimiu ao Município, num total superior a 526 mil euros.
Entretanto, a Câmara irá remeter o respectivo processo disciplinar ao Ministério Público, à Inspecção Geral das Autarquias Locais e ao presidente da Assembleia Municipal de Pombal.
O caso remonta a 16 de Julho de 2009, quando por cerca das 20 horas, foi detectado o desvio continuado de verbas de uma conta bancária do Município, tendo a autarquia apresentado, de imediato, uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária. No dia seguinte (sábado) o executivo reuniu, extraordinariamente, e deliberou instaurar um processo disciplinar ao funcionário, que entretanto já tinha confessado os factos. Victor Leitão, que trabalhava no Município há 33 anos, ficou suspenso das suas funções e proibido de entrar em instalações municipais.
Nesse mesmo dia, em declarações à rádio Cardal, o indivíduo justificou o desfalque com investimentos em empreendimentos turísticos no Brasil.
«Fui enrolado por indivíduos, que me iludiram com situações estranhas de empreendimentos turísticos no Brasil. Fui iludido, convencido que iria bucar algum dinheiro. Levaram-me a fazer esta loucura», afirmou à rádio.
Explicou, ainda, que conseguiu fazer as transferências bancárias porque tinha o cartão matriz do sistema, pois «estava autorizado a utilizar as contas de todos os bancos da Câmara».
Victor Leitão, que era sócio do estabelecimento de diversão nocturna «Mirage Club», em Alfeizerão, terá feito diversas transferências da conta do Município, sedeada no BPI, para as suas contas particulares, pelo menos desde Dezembro de 2009. Tendo, por outro lado, efectuado alguns depósitos na mesma conta, para que o banco pudesse cobrar prestações de empréstimos que o Município detém junto daquela instituição bancária.
O caso continua a ser investigado pelas autoridades judiciais, para além da inspecção entretanto realizada ao Município por parte da Inspecção Geral das Autarquias Locais.
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