quinta-feira, 18 de junho de 2009

DUAS VERSÕES DO DIA DE HOJE


Alegado homicida de Albergaria dos Doze: «Claro, que estou arrependido!»
A juiz de instrução criminal do tribunal de Pombal aplicou a prisão preventiva, a medida de coacção mais grave, ao presumível autor do crime de homicídio qualificado, cometido em Albergaria dos Doze, no passado dia 3 de Agosto de 2008.
O detido, filho da vítima, é ainda acusado do crime de ocultação de cadáver. À saída do tribunal de Pombal, Abel Ribeiro de semblante carregado e a chorar declarou aos microfones da Cardal FM que, “claro, que estou arrependido!” Interpelado sobre os motivos que o levaram a cometer os crimes, o alegado homicida afirmou que, “são coisas da vida”. O principal suspeito do crime macabro é o filho da vítima que terá ainda suspostamente, esquartejado o corpo que esteve escondido numa arca frigorífica, durante dez meses, no apartamento, onde ambos viviam.

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Prisão preventiva para filho que matou a mãe e guardou-a no congelador
O tribunal de Pombal decretou a prisão preventiva a Abel Ribeiro acusado de ter morto a própria mãe. O rapaz de 35 anos terá, ainda, serrado o corpo e guardado numa arca congeladora durante dez meses.
O suspeito de ter morto a mãe e de a ter guardado numa arca congeladora, depois de ter serrado o corpo, durante cerca de dez meses, fica em prisão preventiva. Abel Ribeiro, de 35 anos de idade, foi detido na terça-feira ao final do dia na sua residência, em Albergaria dos Doze, e durante todo o dia de hoje (quinta-feira) esteve a ser ouvido pelo tribunal de Pombal.
De acordo com a Polícia Judiciária o indivíduo é acusado pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação e ocultação de cadáver.
A Polícia Judiciária acabaria por indicar uma zona de mato e pinhal, a cerca de dois quilómetros da residência, como o local onde teria enterrado o serrote e a serra eléctrica usada. No entanto, durante o dia de ontem, elementos da Judiciária em colaboração com funcionários da Junta da Freguesia fizeram buscas no local indicado, mas não chegaram a descobrir as “armas do crime”.
O caso deixou incrédulos os habitantes de Albergaria dos Doze, nomeadamente as vizinhas que mais conviviam com a vítima.
Quanto esta manhã chegou ao tribunal de Pombal, algemado e acompanhado por dois inspectores da Judiciária, ouviu palavras de revolta por parte de alguns populares presentes no local. “Era cortar-te o pescoço” gritou uma popular, tendo Abel Ribeiro afirmado de uma forma tranquila, enquanto caminhava cabisbaixo para o interior do edifício “façam-me esse favor”.

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