Ourém: Revolta no funeral de mulher assassinada pelo filho
“Monstro não merece perdão”"O monstro é que devia estar aqui a ver para onde atirou a mãe. Depois era atá-lo a um comboio", comentava ontem, sem conter as lágrimas, uma das mais de 200 pessoas que se deslocaram ao cemitério de Formigais, Ourém, para prestar a última homenagem à mulher assassinada e esquartejada pelo filho.
Momentos antes, durante a missa de corpo presente, o pároco Luís Francisco pedia a todos que reflectissem a perda dos valores morais da sociedade. "Uma família que não se orienta pela lei de Deus é como um edifício construído sobre areia", afirmou o sacerdote, aconselhando os fiéis a não adiarem "os problemas da vida."
A revolta, porém, parecia sobrepor-se a todas as exortações divinas. Nos desabafos, entre soluços de dor, os familiares e amigos de Maria Dias Leal, 55 anos, mostravam-se mais inclinados para a vingança do que para o perdão.
"Matá-lo era o melhor que lhe podiam dar. Ele devia era sofrer, e muito, não se admite o que fez à pobre criatura da mãe", sentenciava uma mulher de idade avançada, no final das exéquias fúnebres.
A companheira de diálogo ainda tentou apaziguar a consternação, dizendo "ter pena" do homicida – Abel Ribeiro, de 35 anos –, mas foi logo atacada. "Ele é um monstro, não merece perdão", asseverou uma amiga da vítima.
“Monstro não merece perdão”"O monstro é que devia estar aqui a ver para onde atirou a mãe. Depois era atá-lo a um comboio", comentava ontem, sem conter as lágrimas, uma das mais de 200 pessoas que se deslocaram ao cemitério de Formigais, Ourém, para prestar a última homenagem à mulher assassinada e esquartejada pelo filho.
Momentos antes, durante a missa de corpo presente, o pároco Luís Francisco pedia a todos que reflectissem a perda dos valores morais da sociedade. "Uma família que não se orienta pela lei de Deus é como um edifício construído sobre areia", afirmou o sacerdote, aconselhando os fiéis a não adiarem "os problemas da vida."
A revolta, porém, parecia sobrepor-se a todas as exortações divinas. Nos desabafos, entre soluços de dor, os familiares e amigos de Maria Dias Leal, 55 anos, mostravam-se mais inclinados para a vingança do que para o perdão.
"Matá-lo era o melhor que lhe podiam dar. Ele devia era sofrer, e muito, não se admite o que fez à pobre criatura da mãe", sentenciava uma mulher de idade avançada, no final das exéquias fúnebres.
A companheira de diálogo ainda tentou apaziguar a consternação, dizendo "ter pena" do homicida – Abel Ribeiro, de 35 anos –, mas foi logo atacada. "Ele é um monstro, não merece perdão", asseverou uma amiga da vítima.
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